terça-feira, 18 de novembro de 2008

Frango assado com legumes 2

Esta é uma variação da receita anterior. Fica bem gostoso também, mas com outro approach.

1 kg de coxinha da asa de frango (ou meio da asa)
2 cebolas
1 pimentão amarelo ou vermelho
4 tomates grandes e bem vermelhos
4 batatas
2 cálices de vinho branco
mostarda
molho inglês
alho
azeite

Comece marinando o frango. Em uma tigeja coloque a carne, mostarda (a minha preferida é a Berna escura, que tem um sabor inigualável, mas como ela é difícil de encontrar, pode ser qualquer outra escura, ou mesmo a normal), molho inglês e o alho (eu uso o alho já picado, dá menos trabalho). Misture bem com as mãos e deixe marinar por uns 20 minutos.

Enquanto isso, monte o pirex. Para cada camada, não esqueça de colocar sal e bastante azeite. Coloque por baixo a batata sem casca, cortada em rodelas. Por cima coloque o tomate, também em rodelas generosas. Coloque então o frango, arranjando o pirex para que fique bem espalhado.

Corte as cebolas em rodelas e desfaça os anéis, colocando por cima do frango. Por fim, corte o pimentão também em tiras finas e espalhe. Mais um banho de azeite, e por fim regue tudo com o vinho.

Cubra com papel alumínio e coloque no forno alto. Depois que o frango estiver cozido, tire o alumínio e deixe dourar.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Frango assado com legumes

Esta é mais uma daquelas receitas coringa, que você pode fazer de dezenas de maneiras diferentes, mudando sempre alguns ingredientes. O principal é o frango, que pode ser coxinha ou meio da asa. O resto vai do seu gosto.

1 kg de coxinha da asa (ou meio da asa)
2 cebolas
1 pimentão amarelo ou vermelho
4 tomates grandes e bem vermelhos
1 berinjela
1 lata de cerveja
mostarda
molho inglês
alho
azeite

Comece marinando o frango. Em uma tigeja coloque a carne, mostarda (a minha preferida é a Berna escura, que tem um sabor inigualável, mas como ela é difícil de encontrar, pode ser qualquer outra escura, ou mesmo a normal), molho inglês e o alho (eu uso o alho já picado, dá menos trabalho). Misture bem com as mãos e deixe marinar por uns 20 minutos.

Enquanto isso, monte o pirex. Para cada camada, não esqueça de colocar sal e bastante azeite. Coloque por baixo o tomate cortado em rodelas generosas. Por cima coloque a berinjela, também em rodelas. Coloque então o frango, arranjando o pirex para que fique bem espalhado.

Corte as cebolas em rodelas e desfaça os anéis, colocando por cima do frango. Por fim, corte o pimentão também em tiras finas e espalhe. Mais um banho de azeite, e por fim regue tudo com entre 1/2 e 2/3 de uma lata de cerveja.

Cubra com papel alumínio e coloque no forno alto. Depois que o frango estiver cozido, tire o alumínio e deixe dourar.

domingo, 16 de novembro de 2008

Risoto de uva e presunto cru

Risoto é uma coisa fácil de fazer. A receita é basicamente a mesma. O modus operandi é sempre igual. O que muda são os ingredientes fora o arroz, claro. Eu sempre parto do princípio que o ideal é usar dois, no máximo três ingredientes. Ai você vai testando, para ver o que fica melhor, o que combina. Este é o favorito da Ju, por isso publico agora.

2 copos de arroz para risoto (pode ser arbório, carnaroli ou vialone nano. Prefiro o último)
5 copos de caldo de legumes
1/2 cebola
presunto cru
uvas
manteiga
queijo ralado
vinho branco

Em uma panela, esquente o caldo de legume. Se você não tiver paciência para fazer o caldo, pode usar cinco copos de água e um tablete de caldo de legumes. Deixe cozinhar em fogo baixo até ferver.

Em outra panela (eu uso uma de barro, esquenta por igual e mantém o calor) derreta a manteiga (dois dedos) e frite a cebola cortada em rodelinhas bem finas, para ela quase desaparecer. Quando estiver no ponto, coloque o arroz (sem lavar). Misture um pouco e adicione duas taças de vinho branco, deixando o arroz absorver o vinho até quase secar.

Uma diferença entra aqui. Como os ingredientes são sensíveis ao calor, o risoto é feito puro, só com o arroz. Vá adicionando o caldo e mexa sempre, até sentir que está no ponto (não deve estar muito papa, nem muito seco). Dê uma última mexida com pedaços de manteiga espalhadas pela panela e o queijo ralado. Se preferir, deixe o queijo em separado.

Adicione então por cima as uvas, cortadas na transversal em duas. Eu uso a uva Thompson, pois elas não têm caroço, mas você pode usar a uva Itália também. Vá enfiando as metades no risoto, formando um desenho circular. Depois enrole cada fatia de presunto cru e enfie nos espaçoes entre as uvas, também formando um desenho circular. Não exagere, pois ele é forte e irá mascarar o sabor da uva. Sirva imediatamente, sem esquecer um bom azeite para os que gostam.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Picadinho D'Elia

Mais uma receita para um almoço rápido e gostoso. A Renata que deu a dica. Um picadinho bem saboroso, por conta da noz moscada (que adoro) e do vinho tinto.

600 gramas de carne cortada em cubos
1 cálice de vinho tinto
azeite
alho
cebola
1 tomate picado
1 batata
azeitona

Tempere a carne previamente com sal, azeite e noz moscada. Coloque o azeite e refogue o alho e a cebola. Adicione um tomate picado. Quando o tomate começar a derreter, coloque a carne e o vinho. Por fim, adicione a batata cozida e cortada em cubos e bastante azeitona.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Cuscuz unitário

Como a necessidade é a mãe da invenção mesmo. Nada como um almoço sozinho de sexta-feira para a gente inventar algo. Adoro cozinhar de sopetão, sem nada pensado antes. Se for para uma pessoa só então, o negócio fica mais divertido, porque afinal é mais difícil fazer prato pra um. Hoje tirei da cartola essa receita, muito rápida, que chamei de Cuscuz Unitário, porque afinal era só para mim e todos os ingredientes vão em uma medida. Só uma coisa não é para um: acabou dando pra duas pessoas!

1 copo de cuscuz marroquino
1 copo de água fervente e com sal
1 abobrinha
1 colher de sopa de alho picado
1 cebola cortada em pedaços médios
1 tomate
1 colher se sopa de azeite
1 pimenta murupi

Coloque o cuscuz numa vasilha, que servirá para servir o prato, e jogue por cima a água fervente, já com sal. Deixe por cinco minutos, ou até secar. Depois solte com um garfo.

Numa panela, coloque o azeite, a cebola e o alho, e dê aquela dourada. Junte com a abobrinha cortada em cubos e vá mexendo até ela ficar quase pronta. Adicione o tomate cortado rudemente também em cubos, e mexa, mas não deixe ele se desmanchar muito. Sal à gosto. Por fim, coloque a pimenta murupi bem picadinha. Cuidado: essa pimenta é bem picante. Se você não gosta de nada spicy, troque por outra mais suave. Misture com o cuscuz e sirva imediatamente.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Guacamole da Ferdi

Essa receita foi feita aqui em casa na festa de despedida da Ferdi, quando ela foi passar um tempo na Espanha. Como fez muito sucesso, e os ingredientes ficaram colados num papel na minha geladeira, achei melhor registrar.

2 abacates
2 tomates bem vermelhos picados
1 dente de alho picado
1 cebola picadinha
2 limões
coentro
azeite
pimentas

Amasse os abacates com a mão mesmo, para ficarem em pedaços. Adicione os tomates, alho, azeite, cebola e esprema o suco dos dois limões. Mexa bem até virar uma massa. Tire as sementes e a parte branca das pimentas, pique bem pequeno e adicione à mistura. Quantas? Aí vai depender do seu gosto.

Por fim, coloque o coentro (pode ser feito também sem coentro, já que tem gente que não gosta. Se você não gostar, troque por salsinha e cebolinha). Corrija o sal no final. Sirva com muitos Doritos, de preferência aquele sem tempero.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Molho de alecrim, manjericão e manteiga

Essa é a adaptação de uma receita simples: o molho de manteiga e alecrim. Um dia, com manjericão sobrando, resolvi adicionar. Ficou ótimo!

4 dentes de alho
6 colheres de sopa de manteiga
3 talos de alecrim fresco
1 cubo de caldo de carne esfarelado
4 ramos de manjericão fresco
parmesão ralado

Corte os alhos em fatias finas. Coloque com a manteiga e o alecrim em uma frigideira em fogo baixo. Cozinhe por 5 minutos, mexendo sempre. Adicione o caldo. Continue mexendo até dissolver totalmente.

Com a massa (espaguetti ou talharim) já cozinha e na travessa, despeje o molho por cima, usando uma peneira de metal. Adicione o majenricão rudemente picado e o parmesão.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ragu de ossobuco

Aviso aos navegantes (y a los caminantes): esta não é uma receita de vó. Ao menos AINDA, visto que eu não sou sequer mãe, quiçá avó... Mas ela tem fundamentos clássicos que vêm das avós de todo mundo, e espero que sirva bem à minha primeira contribuição ao blog! ;o)

Outra coisa, muito importante: não é uma receita só minha, não... O jovem Martins é merecedor de crédito!


A HISTORINHA DA RECEITA

Era finalzinho de dezembro do ano passado, eu cheguei na casa do Thiago com macarrão e um molho (da rotisserie, não meu) de funghi, disposta a só cozinhar o primeiro, esquentar o segundo e comermos logo. Acontece que eu tinha ali comigo, na sacola de compras, também um pouco de ossobuco (que havia comprado porque estava bonito, só por isso – e nem pretendia fazer naquele dia...). O Thiago viu aqueles bifes-flintstones, com ossões cheios de tutano no meio, e se empolgou:

“-Tenho tomates!”.
“-Mas, Thiago... Só tomates?”
“-Hum, tem alho aqui também... Se bem que isso demora para ficar pronto, né?”
“-Pois é, por isso eu trouxe alguma coisa JÁ PRONTA para a gente jantar...”
“-Ah, mas essa carne está muito bonita, vamos fazer!”

E não é que tomates, azeite, alho, ossobuco e uma belíssima e generosa salpicada de sorte deram origem a um delicioso molho?! Pois bem, eram mais ou menos 3 horas da manhã, quando dois famintos enfim se fartavam daquela que ficaria marcada como a primeira refeição do “Festival do Tutano”! Quando o Thiago me ligou super empolgado, dois dias depois, dizendo que o resto do molho que tinha ficado guardado, gelado, parecia um confit por causa da gelatina, eu tive certeza que aquela receita não pararia ali...

Sempre a quatro mãos (porque eu faço besteira quando ele não está por perto, ele diz), continuamos aperfeiçoando a receita, com tudo de que nos lembramos durante as 4 horas de cozimento na pressão do primeiro molho, e ao longo dos meses subseqüentes. Ainda estamos em busca da batida perfeita em termos de ragu de ossobuco (que não é só uma questão de combinação de ingredientes, mas também da sua seleção - que é o que complica o controle sobre o resultado mais-que-perfeito), mas acho que já chegamos à versão final da receita.

Tomara que ela, e todo o seu espírito slow food, sobreviva pelos nossos descendentes afora, para o infinito e além, como diria o Buzz Lightyear!

OS INGREDIENTES

Aqui vale sempre a mesma regra que impera para todas as receitas: quanto mais frescos os ingredientes, melhor. No desespero, apelar a uma ou outra facilidade da vida moderna acaba sendo perdoável, como ceder ao uso de tomates pelados em lata ou alho já descascado. Já o uso de pós e tabletes de caldos vários (aquela bomba de glutamato monossódico com proteína de soja – coisa do demo!) e o de alho picado (se for já triturado com sal, então, vá de retro!) não pode, não pode, não pode! Em outras coisas, eu até usaria, quem sabe... Mas nesse molho é pecado!

1) Tomates – 1 kg, maduros, pelados e sem sementes.

É mesmo exigência fundamental que os tomates estejam maduríssimos. Se neles restar qualquer lembrança de que um dia estiveram verdes, dispense – considere então fazer o molho em outro dia, ou comprar tomates pelados em lata. Não ceda a essa regra, não ouse tentar fazer molho com tomates que não estejam absolutamente vermelhos.

Que sejam preferencialmente daquela variedade rasteira, o famoso tomate italiano, que é compridinho - porque ele é o menos ácido de todos. Que não sejam o Carmem ou o Débora, tomates modificados geneticamente para durarem mais nas prateleiras (o que resultou em um fruto cascudo, pálido e insípido), que freqüentemente são colhidos verdes demais no Brasil.

Pelar os tomates é fundamental para a textura do molho. Para pelá-los: gele-os brevemente no freezer, enquanto ferve uma quantidade de água suficiente para cobri-los com folga na panela. Quando a água ferver, jogue nela os tomates, espere voltar a ficar morna, desligue o fogo e escorra. A pele deverá soltar com facilidade. Se muito da polpa se descolar junto com a pele (o que tende a acontecer mais, quão mais maduros estão os frutos), reserve as peles retiradas e passe-as pela peneira, para ter o mínimo de perda possível de polpa. Ao pelar os tomates, tire com uma pontinha de faca os seus “olhos”, por onde se ligavam ao caule.

Retirar as sementes é fundamental para o equilíbrio da acidez do molho. Para retirar as sementes (o que será feito também com os tomates em lata): corte os tomates ao meio no sentido transversal e tire as sementes dando uma leve espremida, ou usando os dedos. No caso de tomates que estejam realmente se desfazendo de tão maduros, fure-os com o dedo onde estava o “olho” e escorra as sementes. Faça isso tudo sobre uma peneira, para ter a mínima perda de suco de tomate possível.

Com tudo pelado e sem semente, separe polpa e suco de tomate em dois recipientes diferentes.

2) Cenoura – uma grande, descascada e picada em rodelas não muito grossas, tampouco finas demais.

Escolher cenoura não tem muito segredo: mire nas bonitas, com a cor laranja bem viva, que parecerem menos porosas, e que estiverem firmes (as cenouras que já estão meio fáceis de dobrar nas pontas estão certamente passadas).

3) Salsão, também conhecido como aipo – dois ramos, sem folhas, picados em fatias finas.

A dica mais importante para o salsão é não confundi-lo com a erva-doce, ou funcho. Muita gente confunde, inclusive funcionários de supermercados. De resto, que ele pareça fresco e firme, que não haja folhas e ramos se desfazendo, que não haja folhas amareladas.

4) Cebola – uma média, picada em pedaços grandes.

A cebola mais comumente achada aqui é a amarela, mas a branca vai melhor nessa receita, porque é saborosa sem ser ácida. A cebola roxa não vai tão bem, porque tem menos presença.

5) Alho – 8 a 12 dentes (dependendo do tamanho) descascados, sem picar.

Não estando murcho, nem velho, nem brotando, e não sendo daqueles pré-picados (que amargam), qualquer alho vai bem. Regule a quantidade conforme o gosto e o tamanho dos dentes. O alho vai cozinhar, e não ser frito, então seu sabor restará bem adocicado na receita – não é necessário preocupar-se com a possibilidade de ficar forte demais.

6) Louro – 5 a 7 folhas, limpas e “rasgadinhas” ao meio, mas não em pedaços pequenos o suficiente para não poderem ser separados do ragu depois.

O louro fresco é melhor, e hoje se compra no supermercado com facilidade, mas pode ser usado o seco também, desde que em folhas inteiras. Não use moído, picado ou em pó.

7) Vinho – de 300 a 500 ml.

O vinho a ser usado aqui é, necessariamente, tinto e seco. O ideal é que seja de uma cepa pouco ácida e bem pouco tânica, como a merlot – usei um vinho de shiraz uma vez, que é super tânico, e foi um desastre.

8) Carne – dois pedaços de ossobuco, de uns 2 a 3 cm de espessura cada.

O ideal é que a carne não tenha sofrido congelamento, só resfriamento (quanto mais frescos os ingredientes, melhor, lembra?). Escolha os pedaços de acordo com a beleza do vermelho da carne e com a quantidade de tutano nos ossos (o tutano é a vedete do ragu!).

9) Queijo parmesão – MUITO!

Prefira os pedaços inteiros de queijo, e rale na hora. Não é tão duro assim, não exige grandes pirotecnias, qualquer raladorzinho manual dá conta disso, e a diferença de hidratação do queijo se reflete diretamente no sabor. Vale a pena ter sempre um pedaço de parmesão em casa, embaladinho no filme de PVC, em vez de um saquinho de queijo ralado ressecando e cheirando a chulé...

10) Azeite – MUITO. Muito MESMO! ;o)

O azeite deve ser extra virgem, e quão menos ácido for, melhor. O ragu mais gostoso que fizemos até hoje foi feito com azeite de acidez máxima de 0,3%, e é fácil encontrar o com máximo de 0,5%, embora os com máximo de 0,7% ou 1,0% imperem nas prateleiras. Eu sou incondicional fã do azeite português, mas há quem prefira os espanhóis, italianos ou gregos... Fica a gosto do chef!


O PREPARO


Se feito em panela de pressão, o ragu deverá levar entre 3 e 4 horas para ficar no ponto. Na panela comum, isso levará umas 8 horas.

Em uma panela de pelo menos 3 litros, faça o soffritto com azeite, adicionando os seguintes ingredientes, nesta ordem:

- alho, que deve ser frito mexendo-se com a colher de pau até que pareça tenro;
- cebola, frita, mexendo-se a mistura, até ficar transparente;
- salsão, frito, sem parar de mexer a mistura, até dar uma murchada;
- cenoura, acrescida por fim ao soffritto, sem parar de mexer, até absorver bastante azeite e ficar molhadinha.

Monte então, na panela sobre fogo baixíssimo, as seguintes camadas:

- o soffritto, que já estava nela;
- a carne, já salgada em toda sua volta (para soltar bastante suco);
- os tomates, sem suco;
- as folhas de louro.

Regue isso tudo generosamente com azeite extra virgem. Preencha os espaços entre as camadas com o suco dos tomates, dando uma acomodada com a colher de pau, para ter certeza de que tudo está bem molhadinho. Acrescente uns 200 ml de vinho tinto. Tampe a panela, mantenha o fogo médio até começar a ferver o suco de tomate, e então abaixe a chama.

Vá trabalhar, ler, ver TV, conversar com os amigos... Mas deixe o ragu ali em paz, cozinhando calmamente, no cantinho dele..

Verifique constantemente o conteúdo, vá reidratando a mistura (com o suco de tomate até que ele acabe, e depois com água filtrada), sempre acomodando o conteúdo com a colher de pau para que o líquido entre também sob as camadas todas. Não tenha pressa. Gradualmente, vá também acrescentando mais vinho.

Quando a carne soltar totalmente do osso, veja se o tutano derreteu e deixou o osso vazio – vale dar uma “trapaceada”, uma ajudazinha com a ponta de uma faca pequena ou com a colher para retirar todo o conteúdo do osso, e tornar mais fácil sua dissolução no molho.

Quando os ingredientes estiverem todos se desfazendo, pode mexer tudo para valer. Isso vai ajudar a carne a desfiar completamente.

O ragu está pronto quando a carne estiver totalmente desfiada, os legumes todos desfeitos de tão cozidos, e o caldo bastante reduzido. Só então, se necessário for, acerte o sal (normalmente o sal colocado na carne deve bastar)

Sirva com fusilli, ou com polenta mole, de colher – o importante é que, qualquer que seja a base, tudo seja fartamente coberto de queijo parmesão ralado (no caso da polenta, é até mais gostoso se, adicionalmente, uma camada de queijo for colocada entre as camadas de polenta que precedem o molho).

O ragu de ossobuco congela bem – e, como demora para ficar pronto, acho sempre uma boa idéia fazer um pouco a mais e armazenar.

Bom apetite!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Risoto de shitake e mandioquinha

Essa é uma receita minha mesmo. Talvez tenha pego em algum lugar, mas faz tanto tempo e já fiz tanto que acho que sou o dono dela...

2 copos de arroz para risoto (pode ser arbório, carnaroli ou vialone nano. Prefiro o último)
5 copos de caldo de legumes
1 cebola roxa
1 bandeja de shitake
mandioquinha
manteiga
queijo ralado
vinho branco

Em uma panela, esquente o caldo de legume. Se você não tiver paciência para fazer o caldo, pode usar cinco copos de água e um tablete de caldo de legumes. Quando estiver fervendo, coloque a mandioquinha cortada em rodelas. A quantidade vai depender do número de pessoas, mas eu sempre coloco três ou quatro. Deixe cozinhar em fogo baixo.

Lave e corte os shitakes em fatias finas e deixe de molho em uma vasilha com água.

Em outra panela (eu uso uma de barro, esquenta por igual e mantém o calor) derreta a manteiga (dois dedos) e frite a cebola cortada em rodelinhas bem finas, para ela quase desaparecer. Quando estiver no ponto, coloque o arroz (sem lavar). Misture um pouco e adicione duas taças de vinho branco, deixando o arroz absorver o vinho até quase secar.

Vá então adicionando com uma concha o caldo com a mandioquinha, que ainda deve estar em pedaços se dissolvendo. Mexa de tempos em tempos. Depois de 15 minutos, retire o shitake da água e coloque na panela. Vá adicionando o caldo, até sentir que está no ponto (não deve estar muito papa, nem muito seco).

Dê uma última mexida com pedaços de manteiga espalhadas pela panela e o queijo ralado. Se preferir, deixe o queijo em separado.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Lombo ao leite

Esta receita peguei da Marcella Hazan, no livro Fundamentos da Cozinha Italiana Clássica, um nome de livro de tecnologia, não? Thanks à Lu, que me indicou essa bíblia de cabeceira. A receita, de tão simples, é maravilhosa. Basicamente você precisa de um lombo e... leite. Mas é um prato sem pressa, pois demora mais de duas horas para ficar pronto.

1 colher de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de óleo
1 lombo (com pouco mais de um quilo)
2 1/2 xícaras de leite
sal
pimenta

Coloque a manteiga e o óleo em uma panela de fundo grosso. Depois de derretidos, coloque o lombo, inicialmente com a parte da gordura para baixo. Vá virando para dourar todos os lados. Abaixe o fogo e adicione o sal e pimenta.

Coloque uma xícara de leite bem devagar, para não evaporar. Cozinhe por uma hora no fogo baixo com a panela semitampada, virando o lombo, até ficar um caldo marrom escuro.

Quando se formar este caldo, adicione mais uma xícara de leite e tambem bem a panela por 30 minutos, virando de vez em quando. Destampe a panela, e quando não tiver mais leite, adicione mais 1/2 xícara. continue no fogo bem baixo, até a carne ficar macia, virando sempre. Se achar que precisa, coloque mais 1/2 xícara ao final.

Retire o lombo, corte em fatias e coloque numa travessa. Adicione ao molho que restou na panela três colheres de sopa de água e ferva em fogo alto, raspando com uma colher de pau o fundo da panela. Regue a carne com este molho.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Pastiera di grano

Esta é uma receita tradicional da minha mãe. E como toda receita de família, é difícil de obter. Fiquei anos para conseguir. Primeiro minha mãe disse que não tinha escrito, depois quando eu chegava em casa a torta já estava pronta, até que finalmente eu fiz ela fazer na minha frente e fui anotando tudo.

É uma torta bem light, de ricota, trigo, frutas cristalizadas e... banha, muita banha! Mas é uma delícia.

Massa:

150g de açúcar
600g de farinha
150g de banha
150g de manteiga
glaçucar

Junte e misture os ingredientes, sem trabalhar muito a massa. Deixe descansar por meia hora. Abra a massa com rolo e forre com ela uma forma, untada com manteiga. Aplique o recheiro, faça tiras finas e forme um gradeado. Depois de fria, pulverize com glaçucar ou açúcar.

Recheio:

1a etapa:

250g de trigo em grão
1/2 litro de leite
uma pitada de sal
casca de limão
1 colher de sopa de açúcar

Após ter deixado o trigo de molho de véspera em água fria, leve ao fogo com água por 15 minutos (fogo baixo). Escorra toda a água e torne a levá-lo ao fogo com o leite quente, sal, casca de limão (pedaços grandes para não sumir dentro) e o açúcar. Tampe a panela e deixe cozer lentamente, retirando quando tiver secado todo o leite. Deixe esfriar e retire a casca de limão.

2a etapa:

Em separado ponha numa vasilha 500g de ricota fresca (passada na peneira), 300g de açúcar, 3 gemas, uma pitada de canela em pó, 2 colherinhas de baunilha, 200g de frutas cristalizadas (picadas), 200g de uva passa sem semente. Ligue bem todos os ingredientes, junte o trigo cozido (frio) da 1a etapa e por último as claras em neve. Misture tudo muito bem e está pronto o recheio.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Lombo assado

Minha mãe faz um lombo assado maravilhoso. Uma vez ela me deu uma receita rápida pelo telefone.

1 lombo (não tão grosso e sem muita gordura)
cebolinha
salsa
cebola
alecrim
limão
azeite

Faça quatro furos no sentido maior do lombo e coloque os temperos, menos cebola. Coloque numa assadeira, com a gordura para cima. cubra com papel alumínio e asse. Jogar o resto dos temperos. Por fim, coloque a cebola e tire o papel alumínio para dourar.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Torta de liquidificador

Essa não é uma receita de família, mas como é tão tradicional, resolvi adicionar. Pode ser feita com qualquer tipo de recheio: atum, legumes, frango, sardinha, linguiça, o que você imaginar.

2 ovos
12 colheres de sopa bem cheias de farinha de trigo
10 colheres de sopa de queijo ralado
1 pitada de orégano
2 colheres de sobremesa de fermento em pó
1 cebola picada
2 xícaras de chá de leite
1 xícara de chá de óleo

Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata. Se ficar muito mole, acrescente mais farinha de trigo, para adquirir consistência. Acenda o forno para pré-aquecer em temperatura média. Unte um pirex com óleo. Derrame um pouco da massa para cobrir o fundo e depois acrescente todo o recheio e cubra com o restante da massa. Leve ao forno até dourar por cerca de 30 minutos.

domingo, 21 de setembro de 2008

Crispella

Minha tia-avó Bebé tinha várias receitas que ela nunca dava para ninguém. Como ela já morreu, nunca saberemos direito como os pratos são feitos. O máximo que consegui foi isso, bem resumido. Nunca me arriquei, mas alguém um dia vai fazer direitinho.

1kg de farinha de trigo
1 dúzia de ovos
1 colherinha de sal
1 colher de café de bicarbonato
1 colher de café de pó Royal
Calda:
2 conchas de açúcar
1 conhca de mel
nozes, amêndoas e avelâs torradas

Amassar até soltar bolhas. Abrir no cilindro, massa fina, cortar as tiras e fazer as crispellas. Fritar em óleo quente. Comer com mel ou passar em calda fina.

Com esta massa faz-se os recheios para fazer chicherata.

sábado, 20 de setembro de 2008

Zeppole do dia de São José

Esta está um pouco mais explicada, mas nunca tentei também.

1kg de farinha
1/2kg de batata
3 ovos
leite o quanto chega para dar ponto de massa

Faz-se o fermento. Quando crescido, coloca-se a batata espremida, os ovos, vai batendo acrescentando o leite e a farinha. Deixa-se crescer novamente e frita-se, colocando uva passa no meio. À parte faz-se uma calda com 2 conchas de mel e 1 concha de açúcar. Passa-se no caldo, povilha-se com açúcar. Para fazer as sépolas, molha-se as mãos no leite.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ancinete

Mais uma receita da minha tia-avó, que chegou somente em hieroglifos.

7 ovos
1/2 concha de gordura ou óleo
1 colherinha de sal
1 colherinha de pó Royal
1 colherinha de bicarbonato
farinha quanto chega

Fazem-se os biscoitos, cozinham-se em água fervendo e assam-se. Passar em suspiro e deixar secar.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Antepasto de berinjela 2

Receita da cantina Roperto.

2 berinjelas sem cascas (cortadas em tirinhas finas)
1/2 colher (sopa) de sal
3 colheres (sopa) vinagre
1 cebola média (picada)
6 dentes de alho (picados)
1 maço de cheiro verde (picado)
50g de azeitonas verdes (picadas)
orégano a gosto
1/4 xícara (chá) de azeite - sal a gosto

Coloque as berinjelas em um recipiente fundo e polvilhe o sal. Coloque um peso sobre elas e deixe em repouso por 2 horas, no mínimo. Retire o peso e esprema para retirar o líquido. Coloque em uma panela com o vinagre e o alho. Cozinhe por 5 minutos, retire e misture os demais ingredientes. Dica: Sirva com torradas ou pão italiano.

Antepasto de berinjela

Receita da cantina Roperto.

4 berinjelas grandes
3 colheres (sopa) cheias de sal
1/2 xícara (chá) de vinagre tinto
5 azeitonas verdes picadas
1/4 de pimentão (opcional) picado em tiras (vermelho, amarelo e vermelho)
1 punhado de cheiro verde picado
3 dentes de alho picados ou amassados
1/2 xícara (chá) de azeite
1/2 cebola picada em tiras (opcional)

Descasque as berinjelas e corte-as em tirinhas. Coloque em uma vasilha sem lavar (não poderá ser lavado para não encharcar). Tempere com o sal e misture bem. Tampe e deixe da noite para o dia para desidratar. Pela manhã, escorra todo o caldo e enxágüe bem até sair o caldo escuro . Esprema com as mãos para tirar toda a água (o aspecto é feio mas o resultado é ótimo). Coloque numa panela com o vinagre. Leve ao fogo baixo, mexendo até cozinhar. Pare de mexer e deixe até perceber que está grudando na panela. Então, desligue o fogo e deixe esfriar em uma travessa bonita. Acrescente todos os demais ingredientes e misture. Se for necessário, corrija o sal. Quando for guardar, regue azeite por cima pois assim durará mais tempo (cerca de 1 semana).

Berinjela rápida de panela

Receita da cantina Roperto.

2 berinjelas descascadas em rodelas
2 cebolas em rodelas
3 tomates em rodelas
azeitonas verdes picadas a gosto
mussarela ralada a gosto
sal, pimenta e orégano a gosto
azeite a gosto

Em uma panela, faça camadas com os ingredientes acima, começando pela cebola. Tampe a panela e leve ao fogo. Quando começar a ferver baixe o fogo e cozinhe por aproximadamente 30 minutos.

Arroz com berinjela

Receita da cantina Roperto.

2 xícaras (chá) de arroz
4 ovos - 1 cebola média
4 dentes grandes de alho
400 g de carne bovina moída
1 colher (chá) de molho de pimenta
1 colher (chá) de cominho em pó
120 g de azeitonas sem caroços
2 berinjelas médias
15 colheres de azeite de oliva
1 e 1/2 xícara de molho de tomate
1 xícara de queijo parmesão ralado
Sal a gosto

Lave o arroz, coloque em uma peneira e reserve. Coloque em uma panela 3 xícaras de água e leve ao fogo até ferver. Coloque os ovos em uma panela com 1/2 litro de água. Leve ao fogo e cozinhe por 20 minutos. Retire do fogo, escorra a água, descasque os ovos, lave-os e corte em rodelas não muito finas. Reserve. Descasque a cebola, elimine as extremidades e corte em pedaços bem pequenos. Descasque os dentes de alho e amasse. Coloque em uma tigela a carne moída e tempere com a cebola, a metade do alho, o molho de pimenta, o cominho e 7,5 g de sal. Misture bem e reserve. Pique as azeitonas em rodelas finas e reserve. Lave as berinjelas, elimine os pedúnculos, descasque-as e corte em rodelas (1 cm de espessura), colocando em uma tigela com 2 litros de água fria e 1 colher de sal Deixe descansar por 15 minutos. Em seguida, escorra a água, lave as fatias de berinjela e seque-as com um pano. Reserve. Coloque em uma frigideira o azeite de oliva e leve ao fogo por 3 minutos ou até ficar bem quente. Junte, aos poucos, as rodelas de berinjela e frite-as por 5 minutos ou até ficarem macias e douradas. Retire-as e arrume em uma panela. Em seguida, espalhe a carne temperada, as azeitonas, os ovos, o molho de tomate, o queijo parmesão e o arroz. Leve ao fogo, despeje a água fervente misturada com de sal e abaixe o fogo. Cozinhe por 30 minutos ou até a água secar e o arroz ficar al dente. Retire do fogo e sirva em seguida.

Conserva de berinjela 2

Receita da cantina Roperto.

3 berinjelas grandes, em cubos
1 pimentão vermelho, em cubos
1 pimentão verde, em cubos
1 xícara de Shoyu
½ xícara de Azeite
2 ½ colheres de vinagre

Pegue uma assadeira grande, coloque a berinjela, os pimentões e regue com o Shoyu, com o azeite e com o vinagre. Leve ao forno pré-aquecido 180°C e deixe por aproximadamente 45 minutos, mexendo sempre que a parte de cima ressecar. Sirva frio ou gelado acompanhando fatias de pães. Adicione algumas gotas de molho de pimenta.

Berinjela de churrascaria

Receita da cantina Roperto.

2 berinjelas cortadas em fatias
2 ovos batidos
Farinha de rosca para empanar
Sal, orégano e ajinomoto a gosto.

Corte as berinjelas em fatias. Passe as fatias no ovo batido e bem temperado com sal, orégano, ajinomoto. Empane na farinha de rosca. Leve para assar na grelha da churrasqueira virando as fatias até ficar bem dourada e crocante.

Conserva de berinjela 1

Receita da cantina Roperto.

3 berinjelas grandes
1 pimentão verde
2 cebolas grandes
4 colheres de vinagre
3 folhas de louro
sal a gosto
1 pimentão vermelho
um pouco de açúcar mascavo

para o tempero:
1 xícara de chá de salsinha picada
4 dentes de alho amassados
um quarto de xícara de azeite

Lave as berinjelas, despreze as pontas e corte-as com a casca em cubos pequenos. Lave os pimentões, tendo o cuidado de retirar todas as sementes e corte-os em cubos pequenos. Descasque as cebolas, faça cortes no sentido do comprimento para obter as pétalas. Misture muito bem esses ingredientes, tempere com sal a gosto, junte as folhas de louro e acomode em uma assadeira grande. Leve ao forno para assar em temperatura mínima por aproximadamente 30 minutos. Retire, adicione o vinagre e o açúcar mascavo. Misture muito bem e retorne ao forno por mais 20 minutos. Adicione o tempero. Sirva em pão italiano escavado.

Preparo do tempero: Misture a salsinha, o alho e o azeite. O tempero deve ser adicionado assim que a berinjela sair do forno.

Berinjela gratinada com queijo

Receita da cantina Roperto.

2 beringelas pequenas
fatias finas de queijo mozarella
2 colheres de azeite
2 dentes de alho
1 pimento morrone - sal e pimenta

Começa-se por aquecer o forno. Numa tigela, misture o azeite com o alho bem picadinho, pimenta e um pouco de sal. Lave as beringelas, corte em rodelas com 1 cm de espessura. Regue com o tempero anterior. Ponha no forno durante 3 min. de cada lado. Retire do forno e coloque uma fatia de queijo mozarella sobre cada uma. Decore com fatias de pimento morrone e leve a gratinar no forno até o queijo derreter. Sirva quente.

Berinjela à moda de Marselha

Receita da cantina Roperto.

4 berinjelas médias
4 dentes de alho
1/2kg de tomates grandes e maduros
2 cebolas médias, batidinhas
4 colheres de sopa de azeite
1 colher de manteiga
4 colheres de salsa picadinha
4 colheres de farinha de rosca

Descasque as berinjelas e corte em rodelas de 1cm de espessura. Corte os tomates em fatias finas e retire as sementes. Misture as cebolas com a salsa e o alho picadinho. Unte uma travessa com a manteiga. Arrume as berinjelas. Polvilhe com sal, pimenta e metade da mistura de salsa, alho e cebola. Cubra com as rodelas de tomate e complete com mais sal, pimenta, salsa, alho e cebola. Regue com o azeite e polvilhe com a farinha de rosca. Leve ao forno brando, por cerca de 1 hora.

Berinjela souflés

Receita da cantina Roperto.

6 berinjelas grandes
2 cebolas médias, batidinhas
sal, pimenta e 1 pitada de noz moscada
1 colher de café rasa de páprica picante
2 copos de molho bechamel espesso
2 ovos
6 fatias de presunto
4 colheres cheias de queijo tipo suíço ralado
1 colher cheia de manteiga
2 colheres de óleo

Retire os pedúnculos e corte as berinjelas ao meio no sentido do comprimento. Polvilhe com sal e deixe repousar por 10 minutos. Enxugue as canoinhas e coloque numa assadeira. Regue com o óleo e leve ao forno brando por cerca de l5 minutos. Retire a polpa com uma colherinha e transforme-a num purê. Doure as cebolas na manteiga, junte o presunto picadinho, a páprica e a polpa das berinjelas. Misture bem e deixe cozinhar em fogo brando por 10 minutos. Acrescente então o bechamel, as 2 gemas cruas e a noz-moscada e deixe no fogo por mais 5 minutos. Espere amornar e misture com as 2 claras em neve firme. Recheie as berinjelas, polvilhe com o queijo e leve ao forno regular por cerca de 45 minutos.

Berinjelas sautés

Receita da cantina Roperto.

1 kg de berinjelas pequenas
150gr de toucinho defumado magro
8 colheres de azeite
6 dentes de alho
6 tomates grandes e maduros, sem peles nem sementes
1 colher de café rasa de tomilho
1 folha pequena de louro
2 colheres de salsa picada
sal e pimenta

Pique o toucinho em cubinhos e frite no azeite. Quando os torresmos estiverem quase prontos, misture com o alho picado e espere alourar. Refogue então as berinjelas descascadas e cortadas em cubinhos. Tempere com sal e pimenta, tomilho e louro.
Acrescente os tomates amassados com o garfo, tampe a panela e deixe em fogo brando por cerca de 1 hora. Não deve levar água. No momento de servir, polvilhe com a salsa picada.

Berinjelas ao alho e óleo

Receita da cantina Roperto.

4 berinjelas médias
sal e pimenta
1/2 copo de azeite
1 copo de salsa picadinha
8 dentes de alho
6 colheres cheias de farinha de rosca

Retire os pedúnculos e corte as berinjelas ao meio, no sentido do comprimento.
Esquente um pouco de azeite, e frite as berinjelas em fogo brando, apenas para que amoleçam um pouco. Com uma colher de café, retire a polpa e reserve as oito canoinhas que não devem ficar muito finas. Frite a polpa em mais um pouco de azeite, tempere com sal e pimenta, e fora do fogo misture com a salsa, o alho picadinho e a farinha de rosca. Recheie as berinjelas e arrume numa travessa. Regue com o restante do azeite e leve ao forno regular por cerca de 15 minutos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Pastiera di grano 2

Para quem achou a receita da minha mãe muito pesada, segue uma outra, mais light, que tirei da revista Gula número 185.

INGREDIENTES (10 a 12 porções)

Trigo

250 g de trigo integral (em grão) colocado de molho durante toda a noite
1 a 1,5 litro de leite integral
Água quanto baste

Massa

250 g de farinha de trigo
2 gemas
75 g de açúcar
60 g de manteiga sem sal
1/2 xícara (café) de água fria
1/2 colher (café) de canela em pó

Creme

2 gemas
75 g de açúcar
250 ml de leite integral
35 g de farinha de trigo
Casca de meio limão
1 colher (café) de açúcar de baunilha

Ricotta

500 g de ricotta fresca sem sal
3 ovos inteiros
3 gemas
400 g de açúcar
1 colher (chá) rasa de canela em pó
1 colher (sopa) de água de flor de laranjeira
1 colher (sopa) de açúcar de baunilha Açúcar de confeiteiro para polvilhar


PREPARO

Trigo

Cozinhe o trigo em água nova por cerca de 30 minutos. Escorra, junte o leite e leve ao fogo baixo, mexendo de vez em quando, até ficar macio.
Aperte metade do trigo em uma peneira e misture-o aos demais grãos.

Massa

Bata os ingredientes da massa num processador até obter um composto homogêneo.
Faça uma bola com a massa, tape e leve ao refrigerador por 40 minutos.
Abra na espessura de 30 milímetros e coloque sobre o fundo e a borda de uma fôrma de 25 centímetros de diâmetro, de aro removível.

Creme

Bata bem as gemas com o açúcar. Acrescente o leite e a farinha de trigo. Misture bem, leve ao fogo baixo, junte a casca de limão e mexa até engrossar.
Retire do fogo, adicione o açúcar de baunilha, deixe esfriar um pouco e passe por uma peneira.

Ricotta

Amasse a ricotta. À parte, bata os ovos com as gemas e o açúcar. Junte a ricotta e misture.
Incorpore os demais ingredientes, exceto o açúcar de confeiteiro.

Finalização

Junte a ricotta ao trigo. Coloque o creme, mexa bem e despeje sobre a massa.
Asse em forno preaquecido a 150 ºC, por cerca de 3 horas, até a superfície dourar. Desligue o forno e deixe a torta esfriar lá dentro.
Sirva em temperatura ambiente, polvilhada com açúcar de confeiteiro.

Pastitio

Outra receita telegráfica da minha tia-avó.

1kg de farinha de trigo
1 concha de óleo quente
8 ovos inteiros
1 colherinha de chá de bicarbonato
1 colherinha de chá de sal
1 pires de chá cheio de açúcar
1 queijo grande (mais ou menos 1kg)
1 litro de leite
200 g de açúcar
5 gemas
1 colher de chá de maizena

Recheio: queijo fresco, linguiça cortada, ovos cozidos cortados. Massa assada como torta com o recheio.